segunda-feira, 11 de junho de 2012

Futebol

(Não tenho nenhuma informação sobre essa imagem)

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Na antiga quadra de esportes. Década de 1970. Em pé da direita para a esquerda: Laércio Preto, Paulinho Lemes, Acássio e o último é o falecido Rui Vicentim. Agachados da direita para esquerda, Lourival, Pedrinho Carreté, Euzébio e Mineirinho.

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Kaloré escrito com C

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domingo, 10 de junho de 2012

Desfiles

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Desfile de 7 de Setembro. Em frente à Igreja Católica. Década de 1980

Passeada da Família com Deus Pela Liberdade. Aniversário do Golpe Militar. Década de 1960, em frente à antiga igreja de madeira.

(Não tenho nenhuma informação dessa imagem)


Desfile de 7 de Setembro, na avenida Paraná. Década de 1960

sábado, 9 de junho de 2012

Inaugurações

(Não sei se é uma ingauguração ou apenas uma solenidade de 7 de Setembro.)

Inauguração do Posto de Saúde. Década de 1960.

Final década de 60. Inauguração do sistema de água. 

sexta-feira, 8 de junho de 2012

Conjunto Cohapar

Primeiro Conjunto Habitacional Cohapar. Década de 1980.

Primeiro Conjunto Habitacional Cohapar. Década de 1980.

Primeiro Conjunto Habitacional Cohapar. Década de 1980.

Primeiro Conjunto Habitacional Cohapar. Década de 1980.




Imagens relacionadas à religião.

Sem informações sobre essa imagem

Imagem feita na ocasião em que a população se revoltou com o padre. Década de 1970.

Lembrança das Conferências dos Homens realizadas pelos padres missionários. 1967.

Passeata Família com Deus pela Liberdade. Década de 1960.

Padres Capuchinhos. Década de 1960. (provavelmente na antiga igreja)

Lembrança das Conferências das Mulheres realizadas pelos padres missionários. 1967.

Saída da missa, na antiga igrejinha de madeira. Década de 1960

Lembrança das Conferências dos Homens realizadas pelos padres missionários. 1967.

Saída da missa, na antiga igrejinha de madeira. Década de 1960

Escolas



Ampliação do Colégio Estadual Abraham Lincoln. Década de 1970.
Ampliação do Colégio Estadual Abraham Lincoln. Década de 1970.

Vista panorâmica do Colégio Estadual Abraham Lincoln. Década de 1970.

Pré Escola da Mônica. Década de 1980.

Sala de Aula. Colégio Estadual Abraham Lincoln. Década de 1970.

Sala de aula da Pré Escola da Mônica. Década de 1980.

quinta-feira, 7 de junho de 2012

"...no meio da mata fechada"

Neuza Maria da Silva nasceu no dia 08 de dezembro de 1956 na cidade de Feira de Santana, estado da Bahia. Casada com Erasmo Leandro da Silva.



"Viemos pra cá em 1948, quer dizer, meus pais vieram, porque eu nasci 8 anos depois. Lembro que tinha muitas ruas de terra ainda e apenas algumas de pedra de paralelepípedo.

No mês de maio tinha as rezas e as festas da igreja eram muito animadas.

Meu pai tinha que passar no meio da mata fechada para ir até Marumbi fazer a compra do mês.

O primeiro prefeito, o senhor Otávio Impossetto fez muitas estradas de terra batida no meio do mato pra chegar até a casa das pessoas que moravam no sítio."
Desfile de 7 de Setembro. Ano de 1985. Na avenida Paraná, altura do atual mercado do Joãozinho, Loja do Primo e Sicredi.

 Aluna Vinícius E. Leandro da Silva - 7º Ano A


Observação: Foram feitas pequenas alterações no texto apenas com objetivo de dar coesão. O relato originalmente foi feito em 3ª pessoa e foi adaptado para a 1ª pessoa.

Assalto ao Banco Nacional

Moacir Fuzetti nasceu no dia 12 de janeiro de 1948 na cidade de Uraí, estado do Paraná. Casado com Maria Sueli de Mello Fuzetti. Mudou-se para Kaloré no ano de 1971. A cidade já estava bem estruturada.

Casamento Civil - Moacir Fuzeti e Maria Suelí Mello Fuzeti - No ano de 1971.
"A abertura da mata foi com o Heleno Justino da Silva, o Gato Preto. Quando cheguei por aqui já estava tudo encaminhado. Vim em busca de melhores negócios.

Há muitos anos, não lembro certo em que ano foi, eu fui no Banco Nacional fazer o depósito de costume, chegando perto do banco, percebi que alguma coisa estranha estava acontecendo no banco.

Daqui a pouco ouvi tiros lá dentro e foi aí que eu entendi o que estava acontecendo. Tinha um carro branco acelerando muito forte na frente do banco, quando vi duas pessoas saindo do banco, provavelmente os assaltantes, e entrar no carro.

Mas tinha um policial escondido atrás de um carro do outro lado da rua e esse policial atirou no pneu do carro dos bandidos. Impossibilitados de fugir com o carro, abandonaram o carro e fugiram a pé pela praça Francisco Lemes Gonçalves.

Na fuga dispararam vários tiros a esmo, felizmente ninguém ficou ferido. Os ladrões fugiram em direção à mina d'água, que abastece a cidade de Kaloré.

Foram cercados pela população, juntamente com os policiais.

Os ladrões foram presos por populares que os levaram para a delegacia e de lá foram transferidos para Jandaia do Sul.

Outros dois assaltantes fugiram pelo fundo do banco até a rua Irineu Citino. Passava por ali um carro que fazia propaganda, os ladrões renderam o motorista e o fizeram de refém. Fugiram pela estrada do Meloca, onde abandonaram o carro, pegando outro carro de um morador das imediações fugindo até o rio Ivaí.

Foram presos algum tempo depois"
 
Posse da Diretoria do Lyons Clube. Ano de 1983
Aluna Nathália S. Fuzeti - 7º Ano A


Observação: Foram feitas pequenas alterações no texto apenas com objetivo de dar coesão. O relato originalmente foi feito em 3ª pessoa e foi adaptado para a 1ª pessoa.

"...começou a plantar café."

Aparecido Reinaldo Ziola nasceu em 15 de agosto de 1950 na cidade de Botucatu, estado de São Paulo. Casado com Lazinha dos Reis Ziola. Mudou-se para Kaloré no ano de 1962.


"Meu pai, João Ziola, veio para Kaloré por volta do ano de 1960. Quando ele chegou aqui logo comprou um pedaço de mato equivalente a 10 alqueires de terra, na água do Uru e então começou a desmatar suas terras com foice, machado e queimadas.

Logo ele construiu um rancho para morar e começou a plantar café.

Depois de dois anos o restante da família, que ainda estava em São Paulo, veio morar aqui definitivamente."


Aluno Luiz Gustavo Impossetto - 7º Ano A


Observação: Foram feitas pequenas alterações no texto apenas com objetivo de dar coesão. O relato originalmente foi feito em 3ª pessoa e foi adaptado para a 1ª pessoa.

"...num rancho de pau-a-pique"

Benjamin Plaça nasceu no dia 31 de março de 1934 na cidade de Botafogo, estado de São Paulo. Casado com Amélia Ortis Plaça. Em 1961 veio para Kaloré para cuidar da lavoura de café do seu pai, Melchior. Morou no sítio até 1962, quando mudou-se definitivamente para a cidade.

 
"Quando vim pra cá havia só uma rua não pavimentada que hoje é a avenida Paraná.

Quando viemos nossa casa ainda não estava pronta e durante o dia nós ficamos num rancho de pau-a-pique coberta de tabuinha de cedro.

A comida era preparada numa trempe no chão mesmo. A dona Amélia reclamava muito, mas fazer o que?

À noite nós dormíamos numa tulha. Um dia houve uma correição de formigas que invadiram a tulha e atacou meus três filhos pequenos que dormiam. Tivemos que passar a noite no rancho e a minha esposa agradeceu a Deus por ter um lugar mesmo que simples para abrigar nossa família."

Imagem de 1958 na esquina onde atualmente fica a borracharia do Tecão. Kaloré ainda tinha  poucas casas e todas elas ainda eram de madeira.
 Aluno Marlon Gabriel Plaça Davanço - 7º Ano A


Observação: Foram feitas pequenas alterações no texto apenas com objetivo de dar coesão. O relato originalmente foi feito em 3ª pessoa e foi adaptado para a 1ª pessoa.

"...iluminada por lamparinas"

Vicente Fernando Araújo nasceu no dia 07 de agosto de 1940 na cidade de Rancho Alegre, estado do Paraná. Casado com Cecília Soprano de Araújo. Veio para Kaloré no ano de 1968 em busca de melhores condições de vida.


“Eu morava no sítio. A família era grande, nove filhos, cinco mulheres e quatro homens, três ainda era pequenos.

Minha filha mais velha ficava cuidando da casa, fazia almoço, café, janta e ainda cuidava dos três irmãos menores.

Ia para a roça com os filhos mais velhos. O pai do Rodrigo trabalhava chapiando com cavalo, os outros carpiam algodão, feijão e milho.

Chegava de tarde ia tomar banho , os homens no rio e as mulheres dentro de casa, buscavam água na mina, esquentavam na lata para tomar banho de bacia.

Era muito sofrido. Chegava no final de semana ia para a cidade fazer compra. Só comprava o mais precisado, a mistura era do terreiro mesmo, era porco, frango, pato, etc.

A noite era iluminada por lamparinas e todo mundo ia dormir cedo para levantar cedo para continuar a mesma rotina.

Agora, hoje mudou muito, está cem por cento.” 
 
Desfile de 7 de setembro. Ano de 1964. Avenida Paraná.
Aluno Rodrigo Rodrigues Araújo - 7º Ano A


Observação: Foram feitas pequenas alterações no texto apenas com objetivo de dar coesão. O relato originalmente foi feito em 3ª pessoa e foi adaptado para a 1ª pessoa.

"...utensílios de barro"

Nair Moggio nasceu no dia 1º de fevereiro de 1945 na cidade de Itapira, estado de São Paulo. Casada com Jorge Teodoro Miranda. Veio pra Kaloré no ano de 1952.


"Lembro quando a gente estava cuidando da terra a gente encontrava nela muitos pedaços de utensílios de barro feitos e decorados com a mão e nós imaginávamos que eram feitos por índios."
Dia de matar porco. No sítio do Sr. Américo Moggio, no bairro Meloca. Década de 1970.


Aluno Higor de Souza Castro - 7º Ano A


Observação: Foram feitas pequenas alterações no texto apenas com objetivo de dar coesão. O relato originalmente foi feito em 3ª pessoa e foi adaptado para a 1ª pessoa.

"...existia uma balsa"

Maria Lugatto Constantino nasceu no dia 15 de janeiro de 1933 na cidade de Itajobi, no estado de São Paulo. Casada com Antonio Constantino. Compraram um sítio em Kaloré e no ano de 1951 se mudaram para cá. Vieram em 13 pessoas.


"Os bailes nos sítios eram muito divertidos. A gente dançava muito e chegávamos em casa cheios de poeira.

Lembro que antigamente no Rio Ivaí, pra frente de Jussiara, existia uma balsa que ligava o município de Kaloré a São João do Ivaí.

Os ônibus vindos de Jandaia do Sul passavam por Kaloré, depois por Jussiara e depois passavam por esta balsa para chegarem até São João.

Essa balsa era muito importante naquela época, era usada para transportar pessoas, colheitas, compras.

Hoje não existe mais, pois fizeram uma ponte que liga as cidades, assim ela foi extinta."

Caminhão carregado com café na avenida Paraná. 1973.


(Falta informações da imagem)

Aluna Nayra Antônia Constantino - 7º Ano A


Observação: Foram feitas pequenas alterações no texto apenas com objetivo de dar coesão. O relato originalmente foi feito em 3ª pessoa e foi adaptado para a 1ª pessoa.

"...os pés sujos de lama"

Maria Antonia Pontes Bufalo nasceu no dia 22 de novembro de 1955 em Kaloré. Casada com José Bufalo Filho. Seus pais mudaram-se para Kaloré no ano de 1950 para tocar o sítio que tinham.

"Mato... lembro bem. A diversão dos meninos era carrinho de carretel e nós, meninas, brincávamos de boneca de sabugo de milho.

Lembro que não tinha carro. Era muito difícil.

Pra vir pra missa a gente tinha que vir descalso até a cidade, a gente chegava aqui com os pés sujos de lama nos dias de chuva, sem falar que geralmente a gente tinha que dormir por aqui mesmo, nem dava pra voltar pra casa... só no outro dia, quando estiasse.

Tenho uma lembrança de como eram as casas, cobertas de folhas de palmito e umas tábuas embaixo e o chão era rebocado com barro."


(Falta as informações básicas da imagem)
Aluno Allan Leonardo Bufalo - 7º Ano A


Observação: Foram feitas pequenas alterações no texto apenas com objetivo de dar coesão. O relato originalmente foi feito em 3ª pessoa e foi adaptado para a 1ª pessoa.

"...uma mulher chamada Dioma"

Antonio Mantovani nasceu no dia 14 de abril de 1954 em Kaloré. Casado com Terezinha Mantovani. Veio de Londrina para Kaloré por que seus pais compraram terras aqui no ano de 1951.


"Era só mato e muito poucas casas. Diversão mesmo era nadar no rio e quando tinha reza na casa dos vizinhos.

Conheci uma mulher chamada Dioma, ela ficava doida e diziam que invocava alguma coisa estranha nela e ninguém sabia explica o que acontecia com ela.
 
Assim que ela passava mal um bando de cachorros saia correndo e latindo pela colônia e quando estava voltando no seu estado normal cinco homens não conseguiam segurá-la.

E ela contava que estava junto com os cachorros e sabia de tudo que estava acontecendo na colônia.

Esse fato aconteceu aqui mesmo em Kaloré, na água do Mogim."


Aluno Brenner Mantovani F. - 7º Ano A


Observação: Foram feitas pequenas alterações no texto apenas com objetivo de dar coesão. O relato originalmente foi feito em 3ª pessoa e foi adaptado para a 1ª pessoa.

"...expulsão de um padre"

Maria Helena Gonzales Aquaroni nasceu no dia 13 de agosto de 1947. É casada com Valdir Aquaroni. Mudou-se para Kaloré no ano de 1968. Ainda não havia asfalto, nem calçadas, nem praça e a igreja ainda era a antiga igrejinha de madeira. Ná época ainda existina o antigo cinema, mas não passavam mais filmes.


"Lembro da primeira vez que desceu um helicóptero no campo. As pessoas correram pra ver o avião de rosca. (risos) Havia uma grande população, mais ou menos umas 12.000 pessoas, a maioria da zona rural. Foi o maior produtor de feijão no anos 60.

Com a erradicação do café a lavoura mecanizada dispensou a mão-de-obra e muita gente foi embora pra outras cidades.

Um fato muito triste e brutal foi a expulsão de um padre, que para não ser linchado, saiu de dentro da igreja escoltado pela polícia numa viatura."


Rainha da festa da igreja - Década de 1960 - Valéria Giovana Aquaroni
 
Rainha da Festa – Década de 1960. Em pé: José Basdão, Maria Balsanuffi de Oliveira, Dominguinhos, Valdir Aquarone e Valter Gava. Da esquerda pra direita as crianças são: Cláudia, Lucimara de Campos, Valéria Giovana Aquaroni , Katia Cilene dos Santos Sanches.
 
Década de 60. Rural do Sr. Guido Aquaroni

Primeira missa na igreja nova. Década de 1970


Aluno Victor Aquaroni Sanches - 7º Ano A


Observação: Foram feitas pequenas alterações no texto apenas com objetivo de dar coesão. O relato originalmente foi feito em 3ª pessoa e foi adaptado para a 1ª pessoa.
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