quarta-feira, 31 de outubro de 2012

Marta Laurente dos Reis

"Quando iniciei meu trabalho no grupo escolar de jussiara a diretora utilizava os novatos para substituir os professores quando estes faltavam porque acreditava que o professor tinha que adquirir experiência para depois assumir uma sala de aula, na minha opinião um pensamento equivocado, porque cada dia assumia uma turma e com conteúdos preparados por outra pessoa. Nessa época posso dizer que encontrei dificuldades principalmente com a indisciplina dos alunos, já no ano seguinte comecei a lecionar para o 3° ano primário , dediquei muito tempo na preparação das aulas e consegui atrair meus alunos para a aprendizagem. 

Os Anos foram se passando e por problemas políticos eu fui dispensada da prefeitura, pois eu era uma daquelas pessoas que são contratadas e em época de eleições conforme o prefeito que ganha dispensa os funcionários.

No entanto isso foi para mim um desafio. Costurava para ganhar, ministrava cursos de corte e costura e com esse dinheiro comecei a cursar o curso de letras na Fafijan, no mesmo ano comecei a lecionar na 8ª série, um curso extensivo do Abraham Lincoln de Kaloré. Eu também tinha 5 aulas, na 5ª e 6ª séries da escola Alvorada da Infância, no período da manhã, todos os dias ministrava a 1 aula e ia para casa, uma aula por dia porque os professores de Kaloré vinham com o ônibus que fazia o trajeto de Jandaia á São João do Ivaí, passando pela balsa, o ônibus chegava em Jussiara às 8:30. 

Eu adorava quando chovia e os professores faltavam porque a Diretora pedia para eu atender os alunos até o horário do recreio, então eu dava aula de Educação Artística, Indústria Caseira e Técnica Agrícola. Naquele tempo os alunos adoravam estudar, e eu tinha umas turminhas boas, foi uma pena muitos não conseguiram cursar o ensino superior, uns por fatores financeiros, outros por falta de perspectiva de vida e ou até mesmo incentivo dos pais e da própria escola.

Em 1991 fui escolhida pelos professores para assumir a direção da Escola Estadual Alvorada da Infância. A tarefa não foi fácil, diretor com muita vontade de trabalhar porém inexperiente com professores todos vindo de fora, sem secretários e pedagogo, apenas 3 serventes estaduais, lutava com aquilo que tinha e sempre envolvendo a comunidade. Em 1993, veio a municipalização do ensino de 1ª a 4ª série e dividiu a escola em duas, eu dirigia as duas, porém recebia apenas por uma. Isso foi um fator negativo que aconteceu porque as duas tinham números inferiores de alunos e passaram a não receber verbas do FNDE.

Com o passar do tempo a população foi diminuindo e cogitava o fechamento das escolas com poucos alunos. Reuni autoridades escolares: APMF, Conselho Escolar, Associação de moradores e autoridades municipais e fizemos uma solicitação por escrito para a permanência da Escola no distrito e encaminhamos á Secretaria de Educação, à senhora Alcione Saliba, no documento mostramos a importância da escola para a comunidade. 

Mais tarde consegui através de esforços e envolvimento político a implantação do Ensino Médio. Depois de participar de vários encontros sobre Educação do Campo, todas as reuniões e seminários em Faxinal, estava eu lá, na defesa da Educação do campo. Conseguimos que o Colégio Estadual de Campo Alvorada da Infância com o objetivo de garantir o direito à educação do homem do campo no espaço, em que ele vive numa escola contextualizada capaz de superar as reais necessidades dos alunos.

Posso me sentir uma pessoa quase realizada porque para uma escola de campo que valorize o homem do campo o trabalho está apenas começando. Um fato curioso que aconteceu durante as minhas aulas foi que uma aluna que lia muito, ao produzir cartões para os namorados durante um projeto que estava desenvolvendo sobre os diversos tipos de amor, a aluna desenhou um coração e escreveu dentro Valentine's Day, e eu fiquei curiosa e e fui pesquisar sobre e descobri que este é um feriado especial comemorado em países da Europa, nos Estados Unidos no dia 14 de fevereiro e é equivalente ao nosso dia dos namorados. Ainda durante a pesquisa descobri os motivos que deram origem a este dia.

Antigamente era mais calmo trabalhar na escola o professor era alguém querido pelos alunos. Embora a educação fosse mais rígida a figura do professor era de alguém que tinha autoridade. Havia respeito entre os colegas de classe. Quando havia falta de respeito com o professor ele tinha autoridade de dar um castigo ao aluno e preparar uma avaliação diferente das demais, um pouco mais rígida. Era mais fácil educar, as pessoas eram mais dóceis, atenciosas e traziam de casa uma motivação interna, não convivíamos com os problemas de hoje: os problemas de comportamento ou de comportamentos inadequados para a aprendizagem que não são de fato o problema, e sim apenas a consequência. E a causa é a falta de motivação.

Sabemos que existem inúmeros fatores que influenciaram a motivação de cada um de nós. A família é o principal fator que exerce influencia sobre a motivação. Hoje temos que ser professor e psicólogo ao mesmo tempo para lidar comas adversidades que acontecem na escola.

A Escola era para transmitir conhecimentos tinha um Diretor que ditava as ordens as serem cumpridas pelos professores, alunos e demais funcionários. Os alunos não chegavam atrasados e dificilmente faltavam, a entrada era organizada em filas, os alunos não conversavam na fila e nem durante a entrada na sala. As carteiras eram organizadas em filas e não era permitido conversas e nem olhar para trás muitas vezes o professor utilizava uma régua de madeira e os alunos respeitavam. 

O recreio era organizado saindo também por fila, uma turma depois outra. Alunos e professores respeitavam, isto é, cumpriam o regulamento e o regimento da escola na íntegra. O Currículo da disciplina tinha que ser cumprido durante o ano. o professor tinha que dar todos os conteúdos do Planejamento. O professor fazia um plano de aula diário que era vistado pelo diretor ou supervisor de ensino. A gestão da escola não era democrática muitas vezes o professor obedecia ordens, mas não opinava sobre elas."


Obs: Foram feitas apenas pequenas correções para dar coesão ao texto.


Maria Sueli Fuzetti

Maria Sueli Fuzetti a primeira,
depois a Maria Junqueira, Maria Helena,
Maria Terza, Ademir Marcon
"Me chamo Maria Sueli Fuzetti, tenho 62 anos de idade, comecei a trabalhar no colégio em 1976 com 26 anos, até 1989, hoje sou aposentada.

Recordo-me de muitas lembranças boas e de muito trabalho.

Um fato triste que me lembro e nunca vou esquecer foi um dia em que um aluno que não levava o estudo a sério foi mandado para fora da sala de aula, ele ficou muito nervoso, e me disse assim “Vocês pensam que são ricos mas é tudo pé de chinelo, olha ai se tem alguém rico”, isso me ofendeu muito, mas o aluno continuou sem estudo e progredindo financeiramente .

Minha experiência como professora de português foi boa para minha vida, pois me relacionava com muitas pessoas, tive muita troca de experiência e com isso cresci no lado cultural, já no lado financeiro, não valeu para nada, foi uma verdadeira perca de tempo.

Sempre preferi trabalhar a noite, mas como não fazemos só o que gostamos já trabalhei de manhã e a tarde. E nas horas de folga, em casa corrigia os trabalhos e provas, pois não havia hora atividade como hoje.

A escola foi melhorada de acordo com o numero de alunos, o prédio do colégio é o mesmo até hoje, só com um numero maior de salas de aula, melhorou também no sentido de informatização. Que na época em que trabalhei não tinha computadores.

A pesar das decepções com alguns alunos acho que antigamente eles tinham mais disciplina, e respeito com os professores.

Aconselho os alunos de hoje a aproveitarem o tempo em que estão na escola e levar o estudo a sério, pois ele é muito importante e necessário para um bom emprego no futuro."



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Maria Helena Aquaroni

"Meu nome é Maria Helena Aquaroni, morava em Apucarana antes de começar a dar aulas em Kaloré. Quando comecei dar aulas era recém-formada, tudo aquilo era novo pra mim fui adquirindo experiência com o dia-a-dia. O colégio era menor, tinha apenas 5 salas, cantina banheiro e secretaria, depois de um tempo ele foi aumentando, as turmas eram bem numerosas chegou a ter quase mil alunos em três turnos.

Era bom trabalhar no colégio, não me lembro de nada que aconteceu de tão importante a não ser pelo fato de um professor, Irineu Citino ter passado mal quando dava aula de português em uma 7° série e colocou no quadro uma frase para ser analisada sinteticamente, a frase era “Hoje estou cansado de viver e sofrer”, quando acabou de explicar ele caiu dentro da sala.

Eu trabalhava com todas as turmas do colégio, tanto do primeiro quanto do segundo grau, durante meu período de trabalho cheguei a trabalhar com 6 diretores, sendo eles Maria José Brandão, Brás Miranda de Sá, Valdomiro Ribeiro da Luz, João Batista Cavalcante, Marilda Barbosa e José da Silva Trovão.

O comportamento dos alunos era excelentes em relação as aulas e aos professores. Diferentes de agora os alunos eram disciplinados, eu respeitava meus alunos para que eu pudesse ser respeitada.

Comecei a dar aulas com 20 anos de idade e permaneci dando aula por 27 anos, sendo 22 em sala de aula e 5 em secretaria, comecei a trabalhar logo que inaugurou o colégio no ano de 68. Aposentei-me com 47 anos, ainda era nova podia continuar trabalhando mais acho que sai na hora certa pois foi bem na época que foi criado o Estatuto do menor e do adolescente, que por causa da sua má interpretação esculhambou com a autoridade de pais e professores.

Meu pai,  eu perdi cedo, mais minha mãe sempre me incentivou a dar aula, nas salas as carteiras eram individuais e bem rabiscadas, até palavrões tinha escrito nelas, para complementar minhas aulas eu utilizava globos e mapas, no começo não foi tão difícil sempre tive prazer em dar aulas, estava sempre feliz e sinto muitas saudades das minhas turmas.

Quando eu comecei havia muitos alunos mais velhos que eu, pais e mães de famílias que estudavam pois queriam mesmo aprender, pois aquela era a única chance de serem alguém na vida pois quando eram mais novos ainda não havia o colégio.

Não me preocupava só com o aspecto cognitivo, mais com a formação de caráter e personalidade de cada aluno. “Primeiro a pessoa precisa se amar, Para depois amar o próximo!”


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Erenice Fantacholi Plaça

"Meu nome é Erenice Fantacholi Plaça, trabalhava como professora na disciplina de português e inglês. Eu comecei a minha carreira de professora com quarenta anos de idade.

Naquela época os alunos eram disciplinados, tinham responsabilidades com as atividades de classe e entregavam no prazo, mas a 10 anos atras os alunos não tinham tantos meios para informação, ao contrário de hoje, que os alunos tem acesso a internet e praticamente encontram tudo aquilo que eles desejam, ou seja, tudo o que precisam.

Eu sempre gostei da minha profissão, gostava tanto de dar aulas que tive até dificuldade para me aposentar. A maior dificuldade que eu enfrentava na sala de aula era a indisciplina e a falta de interesse de alguns alunos, e isso me chateava muito. 

Eu nunca fui de punir aluno, porque eu gostava de dialogar com eles, queria ser amiga deles.

Na minha carreira nada me deixou marcas, mas claro que a gente sempre enfrenta algumas situações difíceis. Eu nunca fui de participar em greves, porque no tempo que eu trabalhei não tinha muito esses movimentos grevistas. 

Se fosse para eu mudar algo na minha carreira, acho que não mudaria nada ,porque eu sempre seria a mesma professora compromissada com o meu trabalho."


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Mirthes Alves Coelho da Silva

Serventes e Merendeiras. Da esquerda pra direita: Nizinha, Marta,
Josefina, Natália, Marlene e Mirthes.

"Meu nome é Mirthes Alves Coelho da Silva, tenho 70 anos de idade. Trabalhei durante 26 anos no colégio Abraham Lincoln como servente e merendeira, só me aposentei por que me machuquei e não aguentei mais trabalhar. 

Trabalhei no colégio junto com os professores João Cavalcante, Marilda Trintini, Aparecida (Nenê), Jaime, Vilma Berti e outros.

Junto comigo trabalhavam as serventes e merendeiras Divina Berti, Marta S., Conceição entre outros.

Quando estive lá houveram os seguintes diretores José Trovão, João Cavalcante e Marilda Trintini.

Na minha opinião o melhor professor foi João Cavalcante mas os outros também eram ótimos. Pra mim os professores tinham mais experiência que os de agora e se houvesse algum aluno com problemas faziam o possível para ajudar, principalmente o professor José Trovão.

Os alunos de hoje fazem muita mal criação com as servente. Mas os alunos eram terríveis com a gente também naquele tempo, quando estávamos lavando o patio os alunos sujavam de novo e ainda diziam "vocês estão aqui para lavar mesmo", mas eles eram mais sossegados do que os de agora e tinham mais respeito com os professores.

Lembro que o colégio era mais limpo que agora porque haviam mais serventes. Tenho muitas lembranças boas principalmente das festinhas que os alunos faziam, eram animadas e gostosas.

A biblioteca agora esta bem melhor que antes. Antes tinha poucos livros, mas os alunos gostavam muito de ler.

O lanche de agora não é muito diferente, eram nutritivos,  e os alunos comiam, agora poucos comem. Não havia transporte escolar, quem tinha carro traziam os filhos, quem não tinha levantavam cedo e andavam alguns quilômetros para chegar na escola.

E quem mais me ajudava era a Noêmia, minha filha,  quando eu ia trabalhar ela fazia todo o serviço de casa para que quando eu chegasse eu pudesse descansar."


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Laurita Coelho Gonçalves

"Sou Laurita Coelho Gonçalves, tenho 79 anos de idade e moro na cidade de Kaloré.

Hoje eu estava lembrando dos bons tempos que passei quando trabalhei de zeladora no Colégio Estadual Abrahan Lincoln.

Não me lembro de muita coisa, e nem de quando comecei a trabalhar lá, mais sei que foram 20 adoráveis anos de trabalho naquele colégio.

Tive sorte, porque na época eu precisava de um emprego, e para trabalhar no colégio não era preciso curso algum.

Eu gostava de trabalhar lá, apesar das crianças fazerem algumas piadinhas comigo as vezes.

Acredito que a escola não é muito diferente do que era antigamente, pode ser que antigamente era bem mais rígido que hoje. Mais o prédio da escola, o lanche e o sinal continuam o mesmo."


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Neuza Fantachole


"Meu nome é Neuza Fantachole, tenho 64 anos. Comecei a trabalhar no Colégio Estadual Abraham Lincoln no ano de 1978, como merendeira. Gostava muito de trabalhar lá, pois mesmo sendo um numero grande de alunos, eles eram muito educados e não desrespeitava os funcionários.

A comida era fornecida pelo governo, as saladas eram coletadas no fundo do colégio onde tinham hortas e mesmo assim havia dias que tínhamos de fazer salgados, pois só a comida não dava para todos os alunos.

Em épocas de festas juninas trabalhávamos muito, mas gostávamos tanto que valia a pena todo o esforço, era muito divertido, todos dançavam, havia vários tipos de doces e comidas.
Certo dia estava limpando o vidro da cozinha, pisei em falso na escada e cai, machuquei meu braço e minha perna. Fiquei dois anos e meio encostada, logo após este tempo me aposentei.

No começo senti muita falta, não conseguia ficar em casa parada, por isso então resolvi abrir um carrinho de cachorro quente, mas com o tempo resolvi parar e hoje não sinto mais tanta falta, me acostumei a ser dona de casa."


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Luis Otávio Pereira

Professor Luiz Otávio em uma de suas turmas.
"Meu nome é Luis Otávio Pereira, tenho 62 anos, moro na chácara que se localiza na cidade de Kaloré .

Trabalhei no Colégio estadual Abraham Lincoln. Hoje estou aposentado. 
Comecei a trabalhar no colégio com 38 anos de idade onde permaneci durante 24 anos ensinando matemática e ciências.

Antigamente a escola tinha péssima aparência por falta de recursos. Era de péssimas condições, mal pintada, de cores desbotadas. O colégio era no mesmo local e nunca mudou de endereço.

Tive vários alunos no qual se destacaram mais em minhas aulas, alguns que posso citar mas não me lembro sobrenomes, são Lucilene que hoje em dia se formou em medicina, Carolina, Antonio Carlos e Gislaine.

Nem mesmo os alunos e professores tinham merenda escolar, a partir da época que começaram a ter alimentação, freqüentemente era sopa de fubá. 
As aulas possuíam o mesmo tempo de hoje em dia, 50 minutos.

Os meus companheiros de trabalho eram o João Cavalcante, Trovão, Seu Vicente, Maria Helena, Ordália, Maria Tereza, Erminho, Adelaide. Desses professores,  os que eu mais me identificava era o Erminho, pois nós dois discutíamos muito sobre a matéria de matemática .
Na minha época de professor quase nem um aluno reprovava de ano pois sempre ficava um ou dois pendente mas eram passados pelo conselho de classe. O diretor era o Trovão, em seguida eu e por sua vez Jaime.

Os uniformes eram uma calça azul e uma camiseta branca. O esquema das notas para ser consideradas “vermelhas” no começo tinham que ser abaixo de 6.0, depois o esquema mudou e passou a ser 5.0, e depois voltou como hoje em dia 6.0.

Eu não tinha a ideia de trabalhar como professor mais fui influenciado pelo falecido professor Jose Leocádio Ramos que dava aula do município de Borrazópolis. Chegou uma época que ele queria ser professor em Kaloré, mas não poderia sair de Borrazópolis se não arrumasse um substituto. Como eu estava terminando o ensino médio e me destacava em matemática, ele me chamou para experimentar, então me convenceu a ir dar aula substituindo ele. Dando aula lá eu gostei da ideia e comecei a estudar sobre o assunto. Foram muitos anos de estudo, 16 anos em geral contando colégio, cursos, faculdade, pós-graduação etc.

Nessa época não havia biblioteca e os alunos não possuíam livros didáticos e a maioria das provas eram passadas desde as perguntas às respostas para os alunos fazer em manuscrito.

As salas sempre foram da mesma forma, as lousas eram realmente “quadros negros”. A escola teve poucas reformas que eram providenciadas pela prefeitura, mas a última reforma que eu me lembro foi em 2006.

Havia poucas festas comemorativas para os alunos e professores. 
As melhores lembranças que eu tenho era quando chegava o final do ano e eu via os alunos conseguindo conquistar as suas metas e pensando que foi mais uma etapa cumprida, ver eles se formando era uma alegria muito grande. As festas de formatura passavam muito entusiasmo.



Com tantos anos de professor, para quem não sabe eu não tinha a determinação de ser um, gostaria de ter me formado em engenharia agrônoma mas não foi o que aconteceu. Mas trabalhei por muitos anos e me sinto feliz por isso."


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Jéssica Paula Preste Moreira

"Era muito legal e gostoso estudar no Abraham Lincoln. Minha matéria preferida era inglês e eu adorava chegar em casa e tentar falar inglês, sempre brinquei com isso.

Um fato curioso era que na minha sala era só eu de menina. Lembro também do professor Ademir, todos da  minha turma adoravam ele.

Na minha opinião o colégio era mais bonito, tinha várias árvores no pátio, vários bancos e várias flores. Nós adorávamos ficar sentado debaixo das árvores conversando.

Minha sala tinham poucos alunos, mais ou menos uns 15. A merenda era boa, eu adorava quando era sopa de macarrão, eu pegava o prato e ia atrás do colégio, onde tinha um pé de limão, adorava sopa com limão.

Gostava de levar sal pra escola, na hora do intervalo, quando eu não ia lanchar, eu e minhas amigas íamos chupar limão com sal. Eu me divertia muito."


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Lucia Nita Plaça Davanço

"De 1985 a 1988 eu fiz o 1° grau e de 1989 até 1991 concluí o 2° grau. Os professores eram o João Cavalcanti, Marilda, José Trovão, Marlene, Ana Davanço, Ana Maria, Nenê, Néia, Sueli Fuzeti, Marli Melo, Orides, além de outros que me lembro com muito carinho.

Estudar antigamente era muito bom, os alunos tinham respeito pelos professores. A escola era um espaço onde todos se sentiam satisfeitos em colaborar para mantê-la sempre limpa, em ordem, principalmente no cumprimento das regras.

Me recordo de que os alunos gostavam de praticar esportes como voleibol, handebol e futsal na quadra. Também salto à distância em uma caixa de areia, ao lado da quadra velha.

E principalmente as gincanas que motivavam os alunos, proporcionando aprendizado e competição saudável entre as turmas.

Particularmente, eu e minha colega de sala participávamos com entusiasmo nas provas de apresentação, em uma delas chegamos a receber medalhas de ouro, pois recebemos nota máxima em todos os jurados.

Para mim, as recordações são as mais positivas, pois recebi motivação e conhecimento e assim pude escolher dentre tantas outras a profissão de professor."


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Claudimara Granero Ramos da Silva

"Eu iniciei meus estudos no colégio Abraham Lincoln em 1987, na 5ª série. No primeiro dia era aquele entusiasmo, a escola nova, maior, tudo diferente, professores diferentes, uma nova experiência.

Nunca fui uma aluna que dava trabalho na escola e sim uma CDF, não perdia aula, sempre estava em dia com os trabalhos.

Na minha época os alunos respeitavam muito mais os professores do que nos dias de hoje. Ninguém ficava andando pelo corredor não, todos os alunos ficavam na sala no horário de aula. A sala que eu estudava tinha 42 alunos.

A escola aumentou várias salas. No lugar dessas salas que tem hoje era uma pracinha com bancos, mesinha, várias árvores.

A merenda era sempre bolacha com chá, sopa ou polenta.

Fiz o magistério nessa escola, concluindo em 1994. Os meus professores foram: Molina, João Cavalcanti, Sandra Colombo, Sueli Fuzetti, Néia Pereira, Orides, Marilda, Marlene, José Leocádio, Ronaldo, Luiz Otávio, Iraci, Jaime, Nenê Mercúrio, Vera e etc."



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Anayara Fernanda Pivati

"Foi um tempo muito bom da minha vida, aquele em que estudei no colégio Abraham Lincoln. Foram 7 anos em que estudei lá, desde a 5ª série até o 3° ano do ensino médio. Apesar da estrutura da escola não ser boa gostava muito de estudar lá, principalmente quando havia atividades diferenciadas para os alunos, como desfile de 7 de setembro, enfeite das ruas para corpus cristi, palestras, etc.

Quando comecei ainda não havia televisores nas salas de aula e nem laboratório de informática. A secretaria era no lugar que hoje é a sala dos professores e os banheiros eram onde é atualmente a dispensa e a sala de distribuição de leite.

Haviam muitos alunos e por isso o ensino médio era somente no período noturno, pois não tinha sala para todos.

Com o passar dos anos a estrutura do colégio foi sendo modificada, mais espaços foram sendo construídos, outros foram reformados, mas ainda há muito para ser melhorado, pois o nosso colégio não é um local bonito de se ver.

Os alunos merecem uma escola mais bonita e agradável para estudar e a comunidade também, pois a escola é um patrimônio público e direito de todos os cidadãos."


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Benedito Schindt

"Naquele tempo os alunos já eram bagunceiros. O pátio não era de cimento, era de terra e tinha árvores, flores e os bancos.

Não tinha banheiros, o laboratório e nem a secretaria era na sala onde hoje é a sala da pedagoga.

Os banheiros eram ali perto da cantina, onde atualmente é a sala do almoxarifado e onde os professores de educação física guardam seus materiais, onde guarda a merenda e o leite.

A cantina era no mesmo lugar. A biblioteca era na sala perto da antiga pracinha na parte de trás do pátio. A sala onde eu estudava era do mesmo jeito que é hoje, só não tinha ventilador, televisão, as carteiras eram de madeira e as cadeiras também.

Os professores eram legais, mas alguns eram chatos, eu não tinha preferência de professor. A comida era mingau de fubá e sopa. As aulas eram de 45 minutos. Tinha muito aluno nas turmas da noite.

A quadra não era coberta e não tinha os banheiros e nem o muro. Era tudo aberto. A outra quadra já era de cimento, lá se jogava futsal (salão) e basquete. No restante do pátio da escola havia muitas árvores e pés de café.

Nas aulas de educação física nós só jogávamos futsal e vôlei e a quadra do fundo era melhor."


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Claudemir Geraldo Estrada

"Comecei a estudar no ginásio no ano de 1974, tinha 11 anos, era muito difícil neste tempo. 

Tinha muita disciplina, eram mais difíceis os castigos, por isso tinha de fazer de tudo para não ser castigado. Porque era suspensão na certa.

Minha matéria preferida era matemática. No tempo em que eu estudava já existia 7 de setembro e eu participava do desfile e tocava na fanfarra. Era tudo respeitado neste tempo, não tinha muita mordomia.

Não tinha transporte, tinha que andar a pé e se faltasse na escola não tinha nenhuma chance de passar de ano. A média final era 28 pontos.

O chão da escola  era de cimento. Hoje o lanche é de graça, naquele tempo o lanche era comprado .

A minha professora preferida era a Maria Helena Aquarone. Os demais professores eram o Irineu Citino, Edward Romane, Elisabete Romane, Trovão, Milton, Laércio Lemes, Massalú, Fukuga."



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Luiz Carlos Impossetto

"Um dos meus professores daquela época era o José Leocádio, João Cavalcanti, o Jaime, entre outros, o diretor era o José Trovão.

Umas das lembranças que tenho é que uma vez nós resolvemos pular o muro para ir numa festa da cidade, daí ficaram 3 alunos na sala de aula e entregaram a gente. No outro dia levamos 3 dias de suspensão.

Eu estudava à noite e um dia quando estava fazendo educação física veio uma luz do cemitério e eu pensei que era fantasma, outros alunos pensaram que era uma vela, então apostaram quem era mais corajoso para ir lá ver o que era, mas ninguém teve coragem de ir e todos perderam sua aposta.

O estudo era bom e nós respeitávamos os professores. O diretor tinha pulso firme com os alunos. A merenda era comida natural com arroz, feijão, era tudo da roça e feito na hora.

A escola era pequena. Tinha as salas de aula, uma quadra de basquete e uma quadra de volei de areia pequena.

Lembro que tinha muitos alunos naquele tempo, principalmente à noite."


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Silvana Leandro da Silva

"Estudei no colégio de 1981 a 1986 e meus professores foram: Trovão, Leocádio, Marilda, Jaime, Vicente, Orides, Efigênia, Contita, Sandra, Molina, Nenê, Néia, Antonia, Ademir, Maria Helena e Vilma.

Quando eu estudava tinha uma horta que o diretor daquela época, o João Cavalcanti, levava os alunos para cultivar.

Eu lembro que existia a cantina, mas a cantina não era como de agora, naquele tempo era vendido o lanche, muito ao contrário de agora. Na cantina aonde agora é despensa, antigamente era os banheiros.

E no fundo existia somente uma quadra, só que não era muito segura, ela era como agora meio áspera. A outra quadra foi construída mais pra frente quando eu estava saindo do colégio.

A parte onde era a secretaria, o laboratório, antigamente não existia, era só a parte de cima. Uma das minhas professora favoritas era a Sandra, que dava aula de inglês, uma das minha matérias preferidas.

E pra não me esquecer, todos os dias cantava o hino nacional no pátio da escola. As adolescentes naquele tempo que se engravidavam faziam aborto atrás da escola, um dia fizeram aborto, eu penso que não media a palma da mão."


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terça-feira, 30 de outubro de 2012

Hélio Vanderlei Constantino

Hélio Vanderlei Constantino, o terceiro da fila, numa aula da professora Marilda. Década de 1970

"Quando eu estudava no colégio Abraham Lincoln, onde está a quadra coberta era uma quadra bem velhinha e onde é a quadra velha hoje era um campo de futebol. 

Bem no canto, nos fundos do colégio, beirando o cemitério havia uma casa de bambu que era dos escoteiros. Tinha mais ou menos 40 escoteiros, comandados pelo professor João Cavalcanti.

Onde hoje é a casa que caseiro havia uma horta muito grande que os alunos cuidavam. Naquela época existia uma matéria que chamava técnica agrícola. Não havia distribuição de lanche aos alunos, a gente tinha que comprar, mas eu levava de casa, nós comíamos no pátio em frente a cantina.

Os banheiros não era lá embaixo, era perto da cantina e lá em baixo só era uma pracinha, com alguns bancos, árvores e mais algumas coisas.

Não havia biblioteca, apenas a secretaria no lugar da sala dos professores de hoje, as salas continuam do mesmo jeito, só as carteiras que mudaram, na minha época era tudo de madeira, como na imagem acima.

Os professores do meu tempo foram: João Cavalcanti, Jaime, Edward, Maria Helena, Edméia Bozo, Marilda e outros."



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Poliana Pereira Calefi Búfalo

"Naquela época a escola era muito organizada. O diretor era o professor Trovão, ele era muito rígido, severo, mas os alunos o respeitavam muito.

Me recordo da pracinha da escola, onde brincávamos na hora do recreio. Era muito bom. Tinha o Braulino que trabalhava como inspetor de aluno, atualmente é o filho dele o Edival, gostávamos muito de conversar com o senhor Braulino e o respeitávamos bastante.

Lembro-me também das festas juninas da escola, como eram boas, tinha guarda-chuvinhas com doces, e as quadrilhas eram maravilhosas.

Tempo gostoso de colégio em que ainda havia um pouco de respeito uns com os outros e alunos / professor. Saudade!

Eram muitos alunos, acredito que o dobro de agora. A merenda era boa, mas hoje está melhor. Quando estudei era sopa a maioria das vezes."


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Rita de Cássia Mercúrio do Couto

"Em 1989 comecei a estudar no colégio, o diretor era o Professor Trovão, que desempenhava muito bem sua função, era rígido, cobrava disciplina, horário, etc.

O nosso colégio era bem precário, não tinha quadra coberta, faltava salas, a alimentação era simples, o lanche que a gente mais gostava era arroz, feijão e salada de repolho.

Tinha a cantina da escola, mas nem todos os alunos tinha condições de adquirir o lanche. Na cantina vendiam pastel, doces, balas, chicletes e etc. 

Adorávamos quando era o dia das crianças ou datas especiais para ter pão com carne e sodinha. Os professores da época eram: Jaime, de educação física; Vicente, de geografia; José Leocádio, de matemática, Sandra Colombo, de inglês; Marilda, de educação artística; Vilma Berti, de português entre outros.

Os professores promoviam gincanas, onde apresentávamos teatros, danças, desfiles, jogos, concursos de poesia e etc. Era uma competição que a gente adorava participar.

O colégio promovia sempre festas juninas para ter a participação das famílias e da comunidade, era muito bom, atraia muitas pessoas, até gente de fora, onde arrecadava um lucro para a escola.

Um projeto que era muito gostoso de fazer e atraia muitos alunos à nossa escola era a feira de ciências, promovida por alunos e professores."


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Darlene C. S. dos Reis

"Eu gostava de estudar no colégio. E eu amava a professora Sueli Fuzeti que dava aula de português. Na hora do recreio o lugar que eu mais gostava era pracinha, porque podíamos conversar a vontade e sentar nas sombras das árvores.


No colégio tinha muitas atividades diferentes de hoje como: A horta, semana científica, atletismo entre outras. Uma vez, perto da páscoa, eu ganhei um sorteio de uma cesta de ovos e bombons.

Eu me lembro de algumas travessuras que eu fiz, uma delas foi que eu e as minhas amigas resolvemos matar aula e o Braulino morava na casa do zelador e ele viu a gente tentando pular o muro. Ele disse que nós íamos nos machucar, então ele abriu o portão e a gente saiu do colégio achando que tínhamos escapado, mas quando chegamos no outro dia o Braulino já tinha contado tudo ao diretor, o "Trovão" e ele deu uma suspensão para todas nós."

Professor Diretor José da Silva Trovão recebendo uma homenagem dos professores pela mão do diretor seguinte Jaime Ademir Roder.

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Daniela Antonia Mantovani Formigoni

"Estudei no Abraham Lincoln entre os anos 1990 a 1997. Os professores eram: Vicente, Sandra Colombo, Marilda, Orides, José Leocádio, Ordália, Nenê, Antonia. Os alunos adoravam o senhor Braulino.

A quadra de futsal não era coberta e a de basquete era do jeito que está hoje.

Havia uma horta gigantesca ao lado da casa do senhor Braulino. Os vestiários da quadra não estavam terminados. Haviam vários pés de frutas e uma pista de salto a distância.

Para nos divertirmos fazíamos festa juninas, danças e gincanas. As salas de aula estavam novas e bem cuidadas.


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José Jairo Vilela

"Os professores que lembro são: Edméia Bozo, Teresa Cavalcanti, Trovão, Marilda, Jaime e João Cavalcanti.

Eu sempre estudei no período noturno. Não tinha o laboratório de informática e os banheiros e a secretaria e o laboratório de ciências.

Onde é a biblioteca atualmente ficava a secretaria. Tinha pés de abacate, café, a quadra não era coberta, o lanche era comprado. Todo dia tinha que cantar o hino nacional.

A rua não era asfaltada, era de chão. Tinha um bebedor de água no fim do corredor que era para os alunos do ensino médio.

Fachada do Colégio Estadual Abraham Lincoln - Década de 1970.

Os professores eram rígido, levavam no sítio pra aprender fazer enxerto em plantas, a cuidar de peixes e outros animais. Tinha a horta que os alunos cuidavam."







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Arlete Cristina Keller

"Estudei no colégio nos anos de 1990 a 1999. Não reprovei nenhum ano. Os meus professores preferidos foram a Iraci, Sueli, Ana Maria e Nenê.

As aulas não mudaram muito, está tudo igual antigamente, 50 minutos por aula, mas antigamente na quinta-feira só tinha 4 aulas por que uma eles descansava, os professores de cada matéria.

No colégio, onde é pracinha antigamente era uma lugar tipo de um pomar e atrás da escola tem uma quadra até hoje abandonada e a outra que ainda é utilizada."


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Patrícia de Souza Castro

"Estudei no colégio apenas até o 1° ano do segundo grau, no meu tempo os alunos entravam às 7:40 e saiam apenas às 12:00. Muitos professores deram aula pra mim, como a professora Antonia, de português, o professor Erminho, de matemática, a professora Nenê de ciências, a professora Vilma, de história e assim por diante.

As coisas mudaram muito de quando eu estudava para agora, os lanches não mudaram muito."


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Eliane Cristina Godim Rodrigues

"O colégio na minha época era um espaço muito, tinha menos salas, ocupavam as salas até o final do colégio e era cercado de cafezais. A cor do colégio na época era branco e cinza.

A merenda era muito boa, eu gostava bastante da macarronada e do arroz temperado. A matéria que eu mais gostava era de inglês, com a professora Sandra Colombo e a que menos gostava era a de matemática, com a professora Orides, que era muito brava.

O comportamento dos alunos era bom, tinha um comportamento muito diferente de hoje, eles respeitavam os professores.

Os castigos dados aos alunos quando faziam bagunça era vir para a diretoria."


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Júlio Cesar Carvalho Toledo

"Quando eu estudava no colégio Abraham Lincoln, do ano 1991 a 1997, a quadra nao era coberta e a gente usava mais a outra, do fundo do colégio. Havia uma plantação de café nos fundos da quadra e na hora do recreio eu jogava bola e até hoje tenho saudade.

Dentro da sala, eu gostava muito dos professores, a Conchita, Sandra, Nenê, Jaime, Zé Leocádio, Vilma Berti e Orides. Até hoje também tenho saudades. A aula que eu mais gostava era da professora Marilda.

Atualmente onde fica a secretaria e os laboratórios tinha muitas árvores e uma praça. Os banheiros eram no pátio em frente a cozinha. A alimentação era boa e o piso das salas era de taco de madeira. Não tinha televisão e nem ventilador e a secretaria era onde hoje fica a biblioteca."


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Eliane Granero Ramos Berti

"Comecei no colégio no ano de 1990, na 5ª série e fiquei até concluir o ensino médio, que na época era técnico, magistério e contabilidade.

Me lembro que durante o tempo em que estudei no Colégio Estadual Abraham Lincoln o prédio era apenas um pavilhão. O almoxarifado era uma praça com bancos e árvores frutíferas e outras que nao dão frutos. Havia um jardim logo na entrada do colégio e não existiam as salas onde hoje ficam a secretaria, o laboratório de informática e de ciências.

Havia também uma horta bem grande, quem cuidava era o porteiro, o seo Braulino Fontes e sua esposa, a dona Durvalina. Atrás da escola tinha duas quadras, sendo que a maioria das atividades de educação física eram feitas na quadra que hoje possui cobertura. Do lado da outra quadra havia uma caixa de areia para realizar atividades de salto em distância.

No aspecto pedagógico tive excelentes professores, que fizeram com que eu me interessase mais e mais em aprender. Me lembro do João Cavalcanti, Vicente Ribeiro, Luiz Otávio, José Leocádio, Vilma Berti, Néia Pereira, Antônia Protano, Sandra Colombo, Jaime, Aparecida Mercúrio (Nenê).

O diretor era rígido com os alunos que mereciam, mas também era de boa convivência. O nome dele é Trovão, todos os alunos tinham respeito para com o diretor. Nesta época era muito divertido, pois além de estudar, trocávamos muitas amizades e os primeiros namoricos, claro que nunca em horário de aula.

O que me marcou bastante foi a feira de ciências que os alunos, juntamente com os professores, realizavam e também as festas juninas realizadas na escola."


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sexta-feira, 26 de outubro de 2012

Rômulo Giovani de Mello Fuzeti

"Na minha época as salas de aula eram muito numerosas, mas em bom estado de preservação. 

As carteiras eram de madeira, não muito confortáveis, mas em bom estado.

O professor que eu mais gostava era o João Cavalcanti (meu professor de história) e a matéria que eu mais gostava era educação física.

A gente usava a quadra velha, depois fizeram uma quadra nova. Quando eu já estava saindo do colégio reformaram a quadra.

A comida não era muito boa. Tinha a horta e os professores levavam a gente pra cultivar na matéria de técnica agrícola e a maioria dos alunos adoravam.

Os professores eram a Sueli Fuzeti, Maria Helena, Antonia Protano, Vicente Procópio Ribeiro, Orides, Marilda Trentini, Marlene, Maria Teresa e Sandra Colombo."


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André Campos

"Estudei do ano de 1996 a 1999. 

Antes tinha muitos alunos na escola e a escola era muito bonita e era toda arrumadinha.

Tinha horta, muitas árvores e na pracinha tinha muitas flores. A merenda era muito boa.

Antigamente era muito bom estudar na escola por que não tinha tanta bagunça e também nos dias de sábado a gente ficava o dia inteiro nas aulas de educação física.

Meus professores foram: Iraci Cachone, Antonia, Marilda, Orides,  Luiz Otávio, Sandra Colombo, Ana Maria e Ana Rosa."


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Elizabete Leocádio Ramos

"Eu estudava à noite e tenho várias lembranças, mas algumas são mais marcantes. Tinha muitos amigos e que gostava de faze bagunça, mas geralmente não dentro da sala de aula. Era sempre no pátio, na hora do recreio e em aulas vagas.

Uma delas dentro da sala de aula era danças em cima  das carteiras e os meninos cantavam.

Tinha uma brincadeira que ficava vários meninos na parede e começava a pressionar o outro para o meio e eu estava lá, a única menina na brincadeira.

Era cada tombo, um mais engraçado que o outro. Matava aula pelo muro do cemitério e dava muito medo, por que eu estudava à noite. Um dia fui pular o portão, quando eu estava em cima dele o senhor Orlando, cuidador da escola naquela época, me pegou no flagra e eu tive que voltar.

O colégio era bem menor, mas bonito, tinha um jardim grande, com bancos. Tinha muitos alunos e a maioria estudava à noite, por que existia muitos moradores rurais e não podia estudar de dia e vinham com os irmãos mais velhos e às vezes faziam caravana com os vizinhos para a locomoção, já que não existia ônibus escolar.

Não tinha merenda escolar e a cantina vendia doces, bolos, salgados e outros. Mas logo foi banido porque muitos alunos não tinham dinheiro e passava vontade de comer.

Meus professores foram: professor Irineu, professor Fajardo, professor Milton, professor João, professor Trovão, professor Edward, professora Efigênia, professora Bete."


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Cláudio M. Sanches

"Estudei entre os anos de 1983 e 1986. 

O diretor era o Trovão e os professores que lembro eram o João e a Maria Teresa Cavalcanti, Maria Helena Aquarone, Marlene Lemes, José Leocádio Ramos, Daise, Sandra Colombo, Jaime Ademir Roder, Marilda e Vicente Procópio Ribeiro.

Naquela época o número de alunos era bem maior. Havia mais respeito entre os alunos e professores. Todos eram mais comprometidos com o conteúdo e com a educação.

Havia uma horta enorme que era cultivada pelos alunos sob a coordenação do professor João Cavalcanti e desta horta era retirado boa parte das verduras que eram consumidas na própria merenda."


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terça-feira, 9 de outubro de 2012

Próxima Etapa: Memórias do Colégio Estadual Abraham Lincoln

Estou preparando mais um material. Dessa vez será sobre o Colégio Estadual Abraham Lincoln e mais uma vez o envolvimento dos alunos será indispensável. As turmas do 7° Ano A entrevistarão seus pais para descobrir como era o colégio no período em que eles estudaram. Quem eram os professores, qual marcou sua vida, como era a merenda, se lembra dos colegas de turma, enfim, todas as informações que os alunos acharem necessárias. Já o 1° Ano A do ensino médio ficaram responsáveis em coletar depoimentos de professores e funcionários inativos do colégio com objetivo de reunir informações do ponto de vista da comunidade escolar interna. 

Espero que esse trabalho, que virá acompanhado com algumas imagens, possa contribuir para o resgate da história do nosso colégio e também para que os alunos atuais possam conhecer um pouco mais da escola onde estudam.

Em conjunto com as professoras de Língua Portuguesa, até o final do ano letivo ainda disponibilizaremos um trabalho de memórias realizado com as turmas do 8° A e 8° B. O trabalho está em fase de digitação e revisão para poder vir para o blog. Provavelmente isso ocorrerá após as memórias do Colégio.
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